Trabalho Infantil nas cadeias produtivas é tema da campanha do dia 12 de junho
08/06/2016 - As mobilizações em torno do dia 12 de junho, “Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil”, têm como tema a erradicação do trabalho Infantil nas cadeias produtivas. A identidade visual das peças, este ano, tomou como base três importantes frentes: vestuário, agricultura/criação de aves e construção civil. A escolha destas cadeias se deu a partir do número de crianças e adolescentes ocupados, por atividades e subatividades, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE.
No Brasil, há 3,3 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil. Desse universo, 2,8 milhões trabalham na informalidade nas cidades e no campo. Crianças e adolescentes atuam em pequenas oficinas ou em suas próprias casas, com suas famílias, e essas situações podem ser invisíveis para empresários, para a fiscalização e para os consumidores.
187.399 — crianças e adolescentes, na faixa etária de 10 a 17 anos, trabalham na Construção Civil;
18.752 - crianças de 5 a 9 anos trabalham na Criação de Aves;
114.816 – crianças e adolescentes de 10 a 17 anos trabalham em confecção e comércio de tecidos, artigos do vestuário e acessórios.
*Com informações do FNPETI
Nota oficial da COETRAE-MT sobre a ação em São José do Rio Claro em MT que levou à prisão de vítimas de trabalho análogo à escravidão por desmatamento ilegal e porte ilegal de armas
No dia 03 de maio de 2016 dois trabalhadores foram encontrados em situação de trabalho análoga à escravidão durante a operação “Floresta” em São José do Rio Claro-MT, deflagrada em área de preservação ambiental que estava sendo desmatada ilegalmente. Contudo, acabaram presos por porte ilegal de arma e suposto crime ambiental.
Artigo - O Uber, o táxi e a exploração dos motoristas
Por Rodrigo de Lacerda Carelli*
07/06/2016 - O Uber não é um aplicativo, mas uma empresa de transporte de passageiros, que oferece serviços a clientes, por intermédio de motoristas cadastrados. Os clientes, no caso, são do Uber.
Depoimentos de vítimas do trabalho infantil emocionam participantes da 2ª etapa do Projeto MPT na Escola em VG
06/06/2016 - "Também fui menino pobre de rua, engraxate, lavador de carro, vendedor ambulante, entre tantos outros ofícios. Salvou-me a valentia de minha mãe, que não me permitiu jamais abandonar a escola pública. Não me vanglorio, porém, de haver sido menino trabalhador precoce porque praticamente não tive infância, somente trabalho duro”. O depoimento é do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) João Oreste Dalazen, que trabalhou na infância e conseguiu chegar à instância mais alta do Poder Judiciário trabalhista brasileiro. Mas o sucesso de Dalazen é uma exceção quando o assunto é trabalho infantil.